Bem... Não é o que diz a Bíblia!
Está "na moda" seja em músicas tidas como gospel ou naquelas cantadas por grandes pensadoras contemporâneas, a afirmação de que Deus conservará a vida dos nossos inimigos para que eles vejam a nossa vitória, como se esse fosse o único objetivo da criação e preservação daquela vida.
Porém, nas Escrituras, é claramente perceptível a razão pela qual Deus cria o indivíduo. E eu sinto (sic) em dizer que não é para ser um contemplador de conquistas egoísticas alheias ou para ser um invejoso de triunfos outros. A razão é a glória do próprio Deus, como está em Isaías 43.6-7. Ademais, vemos impresso na revelação que esta é, na verdade, a razão de TODAS as coisas. Ele é tão preciosista com Sua glória que até mesmo suas promessas são feitas por amor do Seu Nome, como registra Isaías 48.9-11.
Por este motivo, Deus cria, sustenta, preserva, destrói, salva... Tudo. Absolutamente tudo para o louvor da sua gloriosa vontade soberana: (Efésios 1.4-6; Jeremias 13.11; Salmo 106.7-8; Romanos 9.17; Êxodo 14.4,18; Ezequiel 20.14; 2 Samuel 7.23; 1 Samuel 12.20,22; Ezequiel 36.22-23; Mateus 5.16; João 5.44; João 14.14; João 12.27-28; João 17.1; Isaías 43.25; Salmo 25.11; Romanos 15.17; João 16.14; 1 Coríntios 10.31; 1 Pedro 4.11; Filipenses 1.9,11; Romanos 1.22,23; Romanos 3.23; Atos 12.23; 2 Tessalonicenses 1.9-10; João 17.24; Romanos 9.22,23; Habacuque 2.14; Romanos 11.36 e tantas outras!). Nós somos reles ferramentas de tão justo propósito, e não o objeto principal das coisas.
Aqueles que compactuam com a ideia defendida por este movimento no mínimo pretensioso são pessoas levadas por sentimentos de recalque (haha!), além de inveja, ódio, e são classificadas pela Bíblia como homicidas (I João 3.15). Este é, sobretudo, um pensamento que se opõe ao que é ensinado na Palavra acerca do que é ser um discípulo, como bem exorta Jesus Cristo no Sermão do Monte (Lucas 6.27-29).
Com o supra exposto, podemos concluir que:
1. Se Deus conserva alguém em vida, isso é exclusivamente fruto da sua misericórdia e provisão para o cumprimento do Seu propósito que glorificará somente a Ele;
2. Um verdadeiro cristão não deseja o mal alheio, ainda que isso traga benefícios, humanamente falando;
3. Somente o correto estudo da Escritura pode livrar o crente de pensamentos tão vis e aproximá-lo dos ensinos de Cristo, que diz para amarmos nossos inimigos e perseguidores.
Por fim, é óbvio concluir que: NÃO! Deus não preserva seus inimigos para verem a sua vitória! Até porque, a vitória do cristão genuíno não está nas riquezas e destaques deste mundo, mas na cruz de Cristo, que o redimiu para a glória de Deus!
Que a Palavra destrua seus conceitos humanos e que, por graça, forme a mente de Cristo em você!
Soli DEO Gloria!
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